em tempos de feira do livro com best seller de alice salazar exaltando uma beleza a ser comprada, massificada, homogenizada, pasteurizada e rompendo com qualquer palavra de diferença, resolvi partilhar um vídeo do Rafinha dando dicas de maquiagem. ok, eu também acho ele um chato, mas pareceu cabível.
bem, mas o fato é que a feira nunca foi lugar para esperar que poesia seja o mais rentável. mas ainda enlutada da ausência das mesas (maravilhosas) organizadas pelo site Modamanifesto, em que os significantes da moda de multiplicavam, reverberavam e acabavam no melhor dos lugares (mesa de bar) resolvi me manifestar.
bem, ainda creio no espaço da Feira, com F maiúsculo, pois amo o centro, adoro os encontros ao acaso com velhos conhecidos, marcação de outros com amigos queridos, uma passadinha no santader (para os que vão pouco ao centro - ??? pq??? - um pulinho no CCEE ou no Memorial é a pedida!) ou uma cervejinha ruim na praça de alimentação (pois o bistrô do margs nem pensar em épocas de feira - assim como boa parte dos locais em poà em época de grandes eventos).
mas o que amo mesmo é circular entre os livros!! ir nas bancas de sebos, garimpar balaios nos primeiros dias (ops, não espalha), lembrar que poà não se resume a lojas de blusinhas chinesas descartáveis e brilhantes.
aiai, eu amo esse cantinho e essa época. agora aguardando a chuva!
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