12.3.17

NEM RECATADA, NEM DO LAR, MAS DA CULTURA

A roupa, assim como inúmeras manifestações culturais, é elemento antropológico que nos dá suporte para conhecer povos, seus modos de organização social, hierarquias, como lidam com afetos, etc. 

Diminuir a relevância que um vestido tem sobre um discurso de um/uma líder é tentar fazer uma simplificação impossível. Cada aspecto de uma cultura se costura a diversas outras produzindo um discurso de um tempo-espaço coletivo. 

Os casamentos são práticas usuais e diferentes civilizações e em diferentes comunidades étnicas. Cada etnia preconiza os modos como esse ritual será. 

Achei um site que organizou imagens do Instagram de inúmeros casais heterossexuais em trajes de casamento típicos de suas etnias. Não fiz a conferencia da veracidade desta pesquisa de imagens, mas a proposta aqui é somente abrir os olhos para tamanha riqueza de pluralidade que o mundo mantém até hoje no que tange a indumentária de rituais sociais. Vivemos em um mundo pós-moderno, mas em estágios diferentes em espaços geográficos diferentes. Em muitos locais ainda é possível perceber marcas visuais importantes que expressam que os noivos só poderiam ser de lá. 

Dá o que pensar, não? 


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